O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, apresentou nesta terça-feira (11), no Palácio Alencastro, os resultados das missões oficiais realizadas nos Emirados Árabes Unidos e na China. Segundo ele, as viagens tiveram como objetivo atrair investimentos para a capital e buscar soluções modernas para o transporte coletivo, com foco em redução de custos e maior eficiência.
Em Dubai, o prefeito iniciou tratativas para a instalação de plantas frigoríficas voltadas ao tratamento de carne bovina e de frango com certificação halal, exigida para exportação ao mercado árabe. O projeto prevê fomentar a produção local e ampliar a capacidade de exportação direta de Cuiabá, com potencial de geração de empregos e novas receitas para o município.
Em contrapartida, a prefeitura negocia o acesso a linhas de crédito destinadas a obras de logística e mobilidade urbana, como novos viadutos e vias estruturantes.
“Estamos buscando um acordo que fortaleça nossa produção e, ao mesmo tempo, permita melhorar a infraestrutura da cidade com financiamentos acessíveis”, afirmou.
Na China, o foco foi conhecer um modal de transporte já implantado em outras cidades do mundo, que, segundo o prefeito, é mais econômico e menos impactante do que o BRT. A proposta, conforme Abilio, evita grandes intervenções e pode aproveitar estruturas já existentes em Cuiabá. O prefeito afirmou que apresentará o projeto ao governo do Estado.
“Tenho praticamente certeza de que o Governo do Estado vai adquirir esse modal. Só não é certeza absoluta porque depende da decisão final do governador, mas tudo aponta para isso”, disse.
Abilio também comentou debates públicos ocorridos durante sua ausência e reforçou que há alinhamento com o governo estadual na busca por soluções para o transporte coletivo.
“Não vejo resistência do governador. Vejo busca por segurança técnica para construir o programa da melhor forma. Meu papel é defender o que é melhor para Cuiabá e estimular que a classe política trabalhe junta nesse propósito”, destacou.
De acordo com o prefeito, a prioridade é garantir um modal eficiente, com rápida implantação e mínimo impacto na rotina da cidade.
“O povo de Cuiabá não aguenta mais a cidade rasgada. Precisamos de eficiência, e esse modal atende exatamente isso”, concluiu.



