Com a queda na popularidade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em especial nos grupos evangélicos, o Planalto intensifica a busca por se aproximar dessa camada da população. Depois de muita negociação com a área econômica, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, anunciou, nesta terça-feira (19), que o governo vai apoiar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que amplia os benefícios fiscais a entidades religiosas.
Padilha comemorou o acordo e pontuou que o tratamento que o governo, por meio do Ministério da Fazenda, vinha dando ao assunto é tributário, e aproveitou para faturar politicamente. "Esse acordo desmonta as fake news de que o presidente Lula perseguia igrejas". Padilha se referia à decisão, em janeiro, da Receita Federal, de acabar com a isenção para pastores, criada em julho de 2022, no governo Jair Bolsonaro, em meio à corrida presidencial.
A suspensão do benefício causou uma verdadeira romaria de parlamentares evangélicos ao ministério, na tentativa de reverter a decisão. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criou um grupo de trabalho para discutir o assunto.
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