Ao navegar nas redes sociais, em sites de compras e até em plataformas que oferecem vagas de empregos, as mulheres são apresentadas a espaços on-line com a mesma aparência dos endereços acessados pelos homens. Mas, de forma silenciosa, sem alarde, programas e regras adotados por empresas que atuam na web discriminam o gênero feminino, oferecem produtos mais caros para elas e ainda escondem vagas de emprego, afetando drasticamente a economia das brasileiras.
Um estudo realizado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) revela que o problema ocorre no mundo off-line, ou seja, fora da internet, mas agora está presente também no comércio eletrônico. De acordo com a pesquisa, os produtos rosa ou com personagens femininos custam, em média, 12,3% a mais do que os outros para mulheres que compram em locais físicos no Brasil.
Na internet, muitas vezes, o preço menor está no celular ao lado, usado por um homem. Com base nos dados de navegação, como histórico de buscas, redes sociais, postagem de fotos e mensagens, além de e-mail logado no celular ou computador, as ferramentas de busca identificam se o usuário é homem ou mulher e alteram os preços.
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