A escolha por comprar produtos falsificados pode parecer atrativa para quem vê apenas por fora. Apesar disso, essa opção “barata” pode, por muitas vezes, sair bem mais caro no final. Diante disso, uma pesquisa conduzida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou o tamanho dos prejuízos para a sociedade, bem como para o poder público e o setor privado, causados pela prática da ilegalidade no país.
A pesquisa Brasil Ilegal, que também contou com a parceria da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), revela que o Brasil deixa de arrecadar pelo menos R$ 453 bilhões todos os anos. Esse valor equivale a cerca de 4% do Produto Interno Bruto do país no ano passado.
“Esse valor é, realmente, um desastre nacional. Ele atinge todo cidadão, atinge os governos municipais, atinge os governos estaduais, e atinge a União. E, na verdade, são recursos que equivalem a todo o PIB de Santa Catarina. São recursos que vão para o ralo, pois são impostos que deixam de entrar nos cofres públicos”, afirma o diretor da Fiesp e da Firjan na área de segurança, Carlos Erane de Aguiar.
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