Um estudo publicado na revista Scientific Reports em 19 de agosto testou uma nova abordagem para comunicar o risco de furacões, comparando a escala tradicional Saffir‑Simpson (focada apenas no vento) com a Tropical Cyclone Severity Scale (TCSS), que também considera inundações por chuva e ressaca.
Em uma experiência online com cerca de 4 mil moradores das costas dos EUA, o uso da TCSS ajudou as pessoas a identificar o perigo principal e aumentou a intenção de evacuar, especialmente quando o risco vinha de chuva ou ressaca em vez de vento.
A professora Jennifer Collins, da Escola de Geociências da Universidade do Sul da Flórida (USF) e coautora do estudo, destaca em comunicado à imprensa que “quando as pessoas ouvem que é apenas uma tempestade tropical ou categoria 1, muitas vezes não soam os alarmes, e elas não veem motivo para preocupação”.
Ela enfatiza que muitas mortes e danos graves, como nos casos do furacão Katrina (2005) e Florence (2018), ocorreram por chuva intensa e ressaca, mesmo quando as tempestades eram classificadas como fracas em termos de vento.
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