facebook instagram youtube whatsapp

Comportamento Sexta-feira, 13 de Junho de 2025, 08:30 - A | A

Sexta-feira, 13 de Junho de 2025, 08h:30 - A | A

É o amor!

Neurocientista explica como estar apaixonado afeta o cérebro

Paixão é um divisor de águas para o nosso cérebro. Especialista conta como hormônios associados a estar apaixonado afetam o órgão

Juliana Contaifer - Metrópoles
MQF

Coração acelerado, respiração ofegante, pupilas dilatadas e um friozinho na barriga são sinais tradicionais da paixão. Ao ver ou até pensar na pessoa amada, o corpo reage fisicamente. A paixão é um fenômeno neurobiológico intenso, que envolve uma verdadeira “tempestade” de substâncias químicas no cérebro.

O psicólogo Leandro Freitas Oliveira, doutor em neurologia e neurociências, além de professor do programa de doutorado da Universidade Católica de Brasília (UCB), explica que vários hormônios estão relacionados à paixão, e eles alteram significativamente a atividade cerebral enquanto estamos na parte mais emocionante do relacionamento amoroso.

Os hormônios da paixão

  • Dopamina: associada ao prazer, expectativa e motivação, é liberada em grande quantidades no início da paixão, agindo especialmente nas áreas de recompensa. Ela dá o entusiasmo, energia e foco na pessoa amada.
  • Ocitocina: hormônio do vínculo e da fidelidade, é liberada no contato físico e quando sentimos o cheiro da outra pessoa. O neurotransmissor é essencial para a construção do vínculo afetivo e fortalece o apego emocional.
  • Vasopressina: semelhante à ocitocina, está mais envolvida na fidelidade a longo prazo, especialmente em homens.
  • Adrenalina: causa os sintomas clássicos da paixão, como suor nas mãos, batimentos cardíacos e frio na barriga.
  • Serotonina: os níveis do hormônio diminuem no início da paixão, explicando por que ficamos impulsivos e com pensamentos repetitivos sobre a pessoa amada.

Continue lendo Metrópoles

Comente esta notícia

, 14 de Junho de 2025