Um estudo feito pela Universidade Stellenbosch e publicado originalmente na revista The Conversation os rompimentos amorosos na vida de jovens adultos podem ser traumáticos.
A idade adulta 'emergente' — entre 18 e 25 anos — é um estágio crítico no curso da vida, especialmente para o desenvolvimento da identidade. Os adultos emergentes não são nem adolescentes dependentes nem adultos independentes. Essa fase é também marcada pelo desenvolvimento do cérebro e formação das áreas associadas ao funcionamento cognitivo e emocional. Esse funcionamento ajuda o indivíduo a planejar, monitorar e executar suas metas.
Diante de toda essa formação, os jovens adultos passam por diversos dilemas da vida nessa fase, onde é necessário escolher questões profissionais e educacionais e claro, amorosas. Assim, um rompimento de um relacionamento amoroso pode ser de grande impacto. Depois de um rompimento, as pessoas podem apresentar desempenho acadêmico inferior, pensamentos intrusivos sobre o ex-parceiro e luto intenso.
Uma das questões que podem tornar a situação mais traumática, de acordo com a pesquisadora Alberta SJ van der Watt, é que os rompimentos entre os jovens é constantemente banalizado e visto como um rito de passagem, mas deve ser levado a sério.
Os pesquisadores testaram a ideia de que as separações podem ser consideradas um evento potencialmente traumático com base na definição do Manual Diagnóstico e Estatístico (DSM-5), que classifica os níveis de transtorno de estresse pós-traumático.
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