Muitas pessoas chegam ao hospital acreditando estar tendo um infarto, porém ao passar pelo médico o diagnóstico é uma crise de ansiedade, visto que os sintomas são muito parecidos como: dor no peito, ansiedade, falta de ar, palpitações, sudorese, sensação de sufocamento, náuseas, tontura, calafrios e medo de morrer, entre outros sinais que são comuns a eventos cardíacos e ataques de pânico.
Mas na dúvida, vá ao seu médico ou procure o pronto-atendimento mais próximo, assim que os sintomas se iniciarem, porque se for infarto, o paciente tem que ter atendimento imediato para não ter consequências mais graves.
Se for crise de ansiedade, embora não cause perigo de morte, precisa ser diagnosticada e tratada para que a qualidade de vida do paciente melhore.
Vamos então entender a diferença de cada um:
Ataque de pânico
O ataque de pânico é o que está relacionado aos sintomas comuns ao infarto. Ele é caracterizado por um período curto em que uma pessoa sente angústia e medo extremos, de início súbito e acompanhados por sintomas emocionais e físicos. Os sinais do ataque de pânico são:
• dor no peito;
• sensação de engasgo;
• medo de morrer, perder o controle ou enlouquecer;
• agitação;
• náuseas e vertigens;
• dormência e formigamento, principalmente, nas mãos e pés;
• palpitações;
• sudorese;
• tremor;
• sensação de falta de ar.
Geralmente, os sinais atingem o seu ápice em 10 minutos e, após esse tempo, regridem. Quando isso ocorre, não há alterações nos exames laboratoriais, ou seja, um médico não consegue achar nenhum problema na saúde do paciente que justifique os sintomas.
Infarto
Os músculos do coração trabalham sem pausa para oferecer sangue rico em nutrientes e oxigênio para todo o organismo. No infarto ocorre um bloqueio em alguma dessas artérias, resultando em isquemia (falta de sangue). Os músculos do coração podem aguentar a isquemia por alguns minutos, mas, se o suprimento de sangue não retornar, o tecido sofre necrose, ou seja, morre. Os sintomas são:
• dor no peito, geralmente, opressiva, que pode irradiar para nuca, queixo, ombros ou para os membros superiores;
• dor no abdômen, que pode ser confundida com indigestão (menos frequentemente);
• sensação de desmaio ou desmaio;
• transpiração intensa e repentina;
• náuseas;
• falta de ar;
• dormência e formigamento;
• palpitações;
• inquietação;
• sensação de morte iminente;
• desorientação.
Como visto, a dor no peito de ansiedade e a de um infarto podem ser muito semelhantes. Dessa forma, é indicado procurar um serviço de urgência logo quando os sintomas começam. Afinal, no caso de um infarto, o tempo é um fator importante para a recuperação e a possibilidade de cura do coração. No caso de ansiedade, após o atendimento de emergência deve-se acompanhar com psiquiatra.
Mas na dúvida, vá ao seu médico ou procure o pronto-atendimento mais próximo, assim que os sintomas se iniciarem, porque se for infarto, o paciente tem que ter atendimento imediato para não ter consequências mais graves.
Se for crise de ansiedade, embora não cause perigo de morte, precisa ser diagnosticada e tratada para que a qualidade de vida do paciente melhore.
Vamos então entender a diferença de cada um:
Ataque de pânico
O ataque de pânico é o que está relacionado aos sintomas comuns ao infarto. Ele é caracterizado por um período curto em que uma pessoa sente angústia e medo extremos, de início súbito e acompanhados por sintomas emocionais e físicos. Os sinais do ataque de pânico são:
• dor no peito;
• sensação de engasgo;
• medo de morrer, perder o controle ou enlouquecer;
• agitação;
• náuseas e vertigens;
• dormência e formigamento, principalmente, nas mãos e pés;
• palpitações;
• sudorese;
• tremor;
• sensação de falta de ar.
Geralmente, os sinais atingem o seu ápice em 10 minutos e, após esse tempo, regridem. Quando isso ocorre, não há alterações nos exames laboratoriais, ou seja, um médico não consegue achar nenhum problema na saúde do paciente que justifique os sintomas.
Infarto
Os músculos do coração trabalham sem pausa para oferecer sangue rico em nutrientes e oxigênio para todo o organismo. No infarto ocorre um bloqueio em alguma dessas artérias, resultando em isquemia (falta de sangue). Os músculos do coração podem aguentar a isquemia por alguns minutos, mas, se o suprimento de sangue não retornar, o tecido sofre necrose, ou seja, morre. Os sintomas são:
• dor no peito, geralmente, opressiva, que pode irradiar para nuca, queixo, ombros ou para os membros superiores;
• dor no abdômen, que pode ser confundida com indigestão (menos frequentemente);
• sensação de desmaio ou desmaio;
• transpiração intensa e repentina;
• náuseas;
• falta de ar;
• dormência e formigamento;
• palpitações;
• inquietação;
• sensação de morte iminente;
• desorientação.
Como visto, a dor no peito de ansiedade e a de um infarto podem ser muito semelhantes. Dessa forma, é indicado procurar um serviço de urgência logo quando os sintomas começam. Afinal, no caso de um infarto, o tempo é um fator importante para a recuperação e a possibilidade de cura do coração. No caso de ansiedade, após o atendimento de emergência deve-se acompanhar com psiquiatra.
Max Lima é médico especialista em cardiologia e terapia intensiva, conselheiro do CFM, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia de Mato Grosso(SBCMT), Médico Cardiologista do Heart Team Ecardio no Hospital Amecor e na Clínica Vida Diagnóstico e Saúde. CRMT 6194