Cientistas argumentam que o envelhecimento pode ser mais associado ao comprimento dos genes do que a informações genéticas específicas, como sugerido em um artigo publicado na revista Trends in Genetics. Eles apontam que muitas mudanças relacionadas à idade podem resultar da diminuição da expressão de genes longos, observada em diversos animais e tecidos humanos, inclusive em casos de doenças neurodegenerativas. Estudos em camundongos indicam que o declínio pode ser combatido por meio de fatores anti-envelhecimento conhecidos, como alimentação.
Jan Hoeijmakers, coautor do ensaio e pesquisador da Universidade de Colônia, na Alemanha, destaca a relevância da redução na expressão de genes longos. "Se você me perguntar, essa é a principal causa do envelhecimento sistêmico em todo o corpo". A pesquisa, conduzida por grupos de diferentes países, chegou a resultados semelhantes, sugerindo uma tendência consistente nos resultados.
O envelhecimento é caracterizado por mudanças moleculares, celulares e teciduais que afetam diversos aspectos do organismo, desde o metabolismo até a arquitetura dos tecidos. Tais alterações são atribuídas à acumulação de danos no DNA ao longo da vida, resultantes da exposição a diferentes agentes nocivos.
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