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Saúde Sexta-feira, 12 de Abril de 2024, 10:21 - A | A

Sexta-feira, 12 de Abril de 2024, 10h:21 - A | A

ESTUDO

O que cérebro de macacos-prego revela sobre o Alzheimer

Estudo realizado no Brasil descobriu que espécie desenvolve a doença de uma maneira parecida a humanos — o que abre a possibilidade de testar futuros exames e medicamentos para lidar com a perda da memória e do raciocínio.

BBC News
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Um grupo de cientistas brasileiros acaba de descobrir que os macacos-prego-amarelo (Sapajus libidinosus), uma espécie típica de Brasil e Bolívia, também desenvolvem a doença de Alzheimer.

Os pesquisadores analisaram o cérebro de três primatas dessa espécie que morreram aos 9, 29 e 33 anos, respectivamente.

Nos dois indivíduos mais velhos, os exames detectaram a presença de dois marcadores típicos desse quadro de demência: o acúmulo das proteínas beta-amiloide e TAU.

No Alzheimer, a beta-amiloide se acumula no espaço entre os neurônios, enquanto a TAU ocupa o interior das células nervosas — o que eventualmente leva à morte delas.

A perda dessas células que compõem o cérebro leva à progressão dos sintomas típicos da doença, como esquecimentos e dificuldades no raciocínio.

A descoberta sobre os macacos-prego-amarelo pode abrir novas perspectivas de pesquisas para o desenvolvimento de exames de diagnóstico e remédios contra o Alzheimer, acreditam os especialistas.

Um animal com habilidades extraordinárias

A neurologista Roberta Diehl Rodriguez, que é a primeira autora da pesquisa, publicada em 15 de março no periódico especializado Scientific Reports, do grupo Nature, explica que o projeto começou a partir de uma aliança entre as duas universidades brasileiras.

De um lado, a Universidade de Brasília (UnB) possui um Centro de Primatologia, que é especializado em avaliar diferentes tipos de macacos.

Leia mais:

https://www.correiobraziliense.com.br/mundo/2024/04/6835281-o-que-cerebro-de-macacos-prego-revela-sobre-o-alzheimer.html

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, 10 de Fevereiro de 2025