Escutar música durante o treino da academia parece uma atitude simples mas, para algumas pessoas, é quase um ritual. Do rap ao funk, do rock ao pagode, a trilha sonora pode ajudar a transformar um treino cansativo em algo prazeroso e o mais curioso: há uma explicação neurológica por trás disso.
Assim que a música entra pelos ouvidos, o cérebro é ativado, “ligando” uma rede complexa que envolve o córtex auditivo, o sistema límbico — responsável pelas emoções — e o sistema de recompensa, onde ocorre a liberação da dopamina, o neurotransmissor do prazer.
Segundo o docente, ainda há outro mecanismo cerebral envolvido na “relação musical”: o córtex motor. As batidas se conectam a essa área cerebral, sincronizando o ritmo dos movimentos ao som. Todo o processo faz com que o corpo trabalhe de forma mais coordenada, além de aumentar a sensação de eficiência e resistência à fadiga.
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