É quase automático: muitas pessoas terminam uma refeição salgada e, logo em seguida, sentem vontade de um docinho. Esse comportamento, tão comum no dia a dia, não é apenas questão de gosto — tem explicações que envolvem o corpo e a mente.
Do ponto de vista fisiológico, ao consumir carboidratos presentes no prato principal, o organismo sofre uma rápida variação de glicose no sangue. Isso estimula a liberação de insulina, hormônio responsável por transportar a glicose para dentro das células. Esse processo pode gerar uma sensação momentânea de queda de energia, despertando o desejo por algo doce como uma forma rápida de “repor combustível”.
Já no campo do comportamento, existe um fator cultural. Desde cedo, muitas pessoas são acostumadas a finalizar refeições com sobremesas, o que cria um gatilho psicológico: o cérebro associa o fim da refeição ao prazer imediato do açúcar. Essa rotina acaba reforçando o hábito, mesmo quando não há fome real.
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