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Política Terça-feira, 28 de Outubro de 2025, 11:20 - A | A

Terça-feira, 28 de Outubro de 2025, 11h:20 - A | A

CORRIDA PELO PAIAGUÁS

Após rumores sobre apoio de Bolsonaro a Pivetta, Wellington confirma pré-candidatura ao Governo de MT pelo PL

Senador afirma que o partido “bateu o martelo” em torno de seu nome e nega crise interna com o ex-presidente

Da Redação
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O senador Wellington Fagundes (PL) confirmou, nesta segunda-feira (27), sua pré-candidatura ao Governo de Mato Grosso pelo Partido Liberal. O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa em Cuiabá, em meio a rumores de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estaria articulando apoio ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), também interessado na disputa pelo Palácio Paiaguás.

Wellington afirmou que o PL já “bateu o martelo” sobre sua pré-candidatura e que segue no projeto com lealdade e coerência, princípios que, segundo ele, sempre nortearam sua trajetória política.

“Eu sempre respeitei todos os políticos de Mato Grosso, independente de cor partidária. Eu não sou de briga, eu sou de luta — e a minha luta é estar próximo da comunidade, visitar os municípios e retribuir o voto de confiança da população”, declarou o senador.

Durante o evento, Fagundes ressaltou a força do PL no estado e no país, lembrando que quase metade dos votos nas últimas eleições em Mato Grosso foram destinados a prefeitos e vices da legenda. “Esse resultado reflete a confiança da população e a responsabilidade compartilhada entre nossos gestores e representantes eleitos”, destacou.

O senador também enfatizou sua atuação em Brasília, defendendo uma postura construtiva e de diálogo com parlamentares de diferentes partidos. “Meu foco é ajudar o Brasil e fortalecer Mato Grosso, e não apenas promover embates políticos”, afirmou.

Racha e desconfiança nos bastidores

Nos últimos dias, cresceram rumores de que Bolsonaro estaria inclinado a apoiar Pivetta, o que teria gerado desconforto entre aliados do senador. Questionado sobre o assunto, Wellington negou qualquer tipo de crise interna.

“De forma alguma. Pelo contrário, o nosso projeto é trabalhar para aprovar a anistia. Continuamos dizendo que eleições, sem a presença do Bolsonaro, não serão eleições democráticas”, afirmou.

Apesar da defesa pública ao ex-presidente, Fagundes fez questão de reforçar sua história de fidelidade ao PL, do qual é fundador em Mato Grosso.

“Sou um parlamentar municipalista, fiel ao meu partido. Todas as minhas eleições foram pelo PL — construí o partido desde a base”, pontuou.

O senador também comentou que ainda não conversou com Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, sobre o suposto apoio a Pivetta, e lembrou que há uma divisão interna nas definições: Bolsonaro ficaria responsável pelas candidaturas ao Senado, enquanto Valdemar definiria os nomes para governos estaduais e deputados.

Por fim, Wellington comparou seu estilo político ao do vice-governador, sugerindo que sua campanha prioriza o contato direto com a base.

“É sabido que o adversário tem ido às manifestações no Rio e em São Paulo, batendo à porta do PL. Enquanto eles fazem esse trabalho, eu estou visitando as bases”, disse.

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, 28 de Outubro de 2025