O presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Carlos Avallone (PSDB), está em Belém (PA) representando o Parlamento estadual na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas — COP30. Ele integra a comitiva de Mato Grosso liderada pelo governador Mauro Mendes e formada também pelo vice-governador Otaviano Pivetta, além de secretários de Estado e representantes de instituições públicas.
Na tarde desta segunda-feira (10), Avallone participou de painéis na Casa Sustentabilidade Brasil, espaço independente localizado próximo à área oficial da COP, criado para reunir governos, empresas, universidades, organizações sociais, startups e comunidades tradicionais em debates voltados à ação climática.
A Casa Sustentabilidade Brasil funciona como ambiente de articulação e lançamento de iniciativas, com programação intensa ao longo da conferência. Um dos painéis contou também com a participação da secretária de Meio Ambiente de Mato Grosso, Maureen Lazzaretti.
Como presidente da Comissão de Meio Ambiente da ALMT, Avallone defende que a COP30 avance na destinação de financiamento internacional para comunidades que atuam diretamente na preservação dos biomas — especialmente povos e comunidades tradicionais.
“Nós estamos falando de muitas pessoas, de um povo inteiro que cuidou demais daqui. Precisamos dos bilhões de dólares anunciados a cada COP e que nunca chegam. Com esses recursos e com a capacidade de Mato Grosso em estabelecer parcerias, vamos continuar conciliando desenvolvimento com preservação ambiental”, afirmou o parlamentar.
Avallone destacou que Mato Grosso é referência mundial no equilíbrio entre produção e conservação, produzindo cerca de 10% dos alimentos do mundo enquanto mantém 60% do território preservado.
As propostas apresentadas pelo deputado são resultado do Seminário Pré-COP 30, realizado em Brasília pelo Governo de Mato Grosso e pelo Instituto PCI. Também foram incluídas contribuições coletadas na audiência pública conjunta realizada em 20 de outubro entre a Comissão de Meio Ambiente da ALMT e a Comissão de Meio Ambiente do Senado Federal. O documento final — a Carta de Mato Grosso — será entregue durante a COP como contribuição do Legislativo para a agenda de preservação e financiamento climático.



