Yagi Studio / Getty Images
Yagi Studio / Getty Images
Você está no trabalho, caminha tranquilamente até a impressora e, ao tocar no equipamento, leva aquele pequeno choque que te faz recuar. Ou, pior, encosta em um amigo e os dois se assustam. A culpada? Um velha conhecida: a eletricidade estática.
Ela acontece quando há acúmulo de cargas elétricas em um corpo — que pode ser você, sua roupa ou até um objeto — e, no momento do contato com outro corpo que tenha carga diferente, a energia acumulada é liberada de uma vez.
“O que chamamos de choque é, na verdade, a descarga dessa diferença de
potencial elétrico entre dois corpos. Quando essa diferença é grande o suficiente, o ar, que normalmente isola as cargas, deixa de ser um bom isolante e permite a passagem da corrente”, explica Olavo Leopoldino, diretor do Instituto de Física da Universidade de Brasília (UnB).
O processo mais comum que gera essas cargas no dia a dia é o atrito.
É o mesmo princípio que faz os raios riscarem o céu, mas, claro, em uma escala infinitamente menor e muito menos perigosa. Andar com sapatos sobre um carpete sintético, esfregar roupas de tecidos diferentes ou até abrir e fechar portas do carro são situações que criam esse acúmulo de eletricidade.