A Prefeitura de Várzea Grande, por meio da Guarda Municipal, iniciou a Operação Céu Azul, voltada a intensificar a fiscalização e combater o uso de linhas cortantes — como cerol e linha chilena — utilizadas para empinar pipas em áreas públicas da cidade.
De acordo com a prefeita Flávia Moretti (PL), além da atuação de rua, o município irá promover ações educativas para alertar sobre o perigo do material.
“Esta operação visa salvar vidas. O céu pode ficar bonito com o colorido das pipas, porém quem usa cerol não corta só linhas, mas também pode cortar vidas”, afirmou a gestora.
O secretário municipal de Defesa Social, Louriney Silva, destacou que a fiscalização será abrangente e incluirá atividades de educação nas escolas.
“Vamos olhar linha por linha e visitar unidades escolares com o teatro de fantoches ‘Arte de Proteger’, reforçando a conscientização”, explicou.
O comandante da Guarda Municipal, inspetor Juliano Lemos, lembrou que o uso de linhas cortantes é proibido por legislações federal, estadual e municipal.
“Parece brincadeira, mas é algo sério e perigoso. Já existem leis proibindo o uso, e a Guarda vai intensificar as ações para coibir essa prática”, disse.
Acidente recente reforça riscos
A operação foi deflagrada dias após uma tragédia no bairro Cristo Rei. O menino Davi Almeida Franco, de 9 anos, filho de uma servidora do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE/VG), morreu após ser atingido por uma linha com cerol enquanto andava de bicicleta.
A Prefeitura de Várzea Grande e o DAE/VG emitiram nota lamentando a morte e manifestando solidariedade à família.



