Um recorde de 123 milhões de americanos assistiram este ano ao Super Bowl, final da principal liga de futebol americano dos Estados Unidos.
Além de assistirem ao maior evento esportivo do país, a um show de uma grande atração no intervalo e a várias filmagens de Taylor Swift no meio da multidão, eles também foram impactados por seis comerciais de 30 segundos da Temu – uma empresa chinesa de comércio eletrônico.
Considerada uma "mistura de Shopee e Shein", a empresa estaria se preparando para desembarcar no Brasil ainda este semestre, conforme o site Exame Insight, ligado à revista Exame, e o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
A BBC News Brasil questionou a Temu sobre a possível chegada da empresa ao mercado brasileiro, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.
A gigante varejista chinesa tem sido criticada por políticos no Reino Unido e nos EUA – uma investigação do governo americano concluiu que existe um "risco extremamente elevado" de que os produtos vendidos na Temu possam ter sido fabricados com trabalho análogo à escravidão.
A Temu afirma que "proíbe estritamente" o uso de trabalho forçado, penal ou infantil por todos os seus vendedores.
A empresa, que vende de tudo — de roupas a eletrônicos e móveis — foi lançada nos EUA em 2022 e mais tarde no Reino Unido e no resto do mundo.
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