Dados do Ministério da Saúde mostram que o Brasil superou a média global de vacinação contra o papilomavírus humano (HPV). A cobertura vacinal em meninas de 9 a 14 anos atingiu 82%, enquanto a média no mundo é de 12%. No entanto, a imunização de adolescentes mais velhos, com idades entre 15 e 19 anos, ainda é um desafio.
Em 2024, a pasta identificou que 7 milhões de jovens mais velhos – incluindo meninos – não tinham se vacinado contra o HPV. Em fevereiro desse ano, em uma tentativa de contornar a situação, foi lançada uma campanha de resgate vacinal para esse público-alvo, visando imunizar 2,95 milhões jovens de 121 municípios com menor adesão à vacina.
Mesmo assim, até a última quinta-feira (21/8), somente 106 mil adolescentes 15 e 19 anos tinham recebido a proteção contra o vírus causador de diversos tipos de câncer, como o de colo do útero. São Paulo e Rio de Janeiro estão entre os estados com o maior número de não imunizados. São aproximadamente 520 mil adolescentes somente entre os cariocas.
Comunicação e informação
Segundo o pediatra Juarez Cunha, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a melhor estratégia para atingir esse público-alvo é levar o recado de que a vacina pode evitar doenças graves, como o câncer de colo de útero.
Continue lendo Metrópoles