Pela segunda vez em dois anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a mpox uma emergência global. Em 2024 foi registrado um aumento de casos de 160% em países africanos. No Brasil, foram notificados 709 casos confirmados ou prováveis até o momento — número significativamente menor em comparação aos mais de 10 mil casos notificados em 2022, durante o pico da doença no país. Desde 2022, foram registrados 16 óbitos, sendo o mais recente em abril de 2023.
O que é Mpox?
A doença é conhecida por causar feridas na pele e a transmissão ocorre por contato (beijos, abraços, relação sexual) com secreções infectadas das vias respiratórias ou bolhas na pele da pessoa infectada e também com o compartilhamento de objetos contaminados com fluidos do paciente ou materiais da lesão.
Os principais sinais do mpox são cansaço, febre, calafrios, dor de cabeça, dor no corpo, ínguas, bolhas ou feridas na pele. Em caso de suspeita da doença, a orientação é procurar imediatamente uma unidade de saúde e evitar o contato com outras pessoas.
As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas, que secam e caem. As feridas tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, olhos, órgãos genitais e no ânus.
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