Artigo publicado no portal do CME Group sugere que em 2025 a China pode suprir quase toda a sua necessidade de soja com importações do Brasil. Isso ocorreria em detrimento das compras que o país atualmente realiza com os Estados Unidos, que em 2024 será entre 20 e 22 milhões de toneladas. A análise, publicada pelo CME, empresa que controla a Bolsa de Chicago, é de autoria da AgResource, consultoria norte-americana que atua no mercado de commodities agrícola há 37 anos e mantém escritório no Brasil.
A intensificação das transações entre China e Brasil, em especial o comércio global de soja será impactado pela política, afirma o texto. Os autores alertam que a longo prazo a política deve desempenhar um papel maior no crescimento do comércio mundial de soja. Em tradução livre, “isso está centrado nas relações comerciais entre EUA e China, que sem dúvida azedaram. E é improvável que isso seja resolvido, não importa quem seja o presidente em janeiro de 2025”. O artigo lembra ainda que a China é de longe o maior importador e consumidor mundial de soja.
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