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Saúde Sexta-feira, 03 de Maio de 2024, 08:21 - A | A

Sexta-feira, 03 de Maio de 2024, 08h:21 - A | A

Longevidade

Segredo para viver muito vai além do DNA e depende de hábitos

Estudo com mais de 350 mil pessoas mostra que, embora o DNA influencie a longevidade, a adoção de hábitos saudáveis, como dormir bem, não fumar e se exercitar regularmente, compensa o efeito de variantes que reduzem a esperança de vida

Paloma Oliveto \Correio Braziliense
MQF

Viver mais ou menos depende, em parte, da genética, mas o estilo de vida tem um peso maior do que o DNA, afirma um estudo da Universidade Médica de Hangzhou, na China, publicado na revista BMJ Evidence Based Medicine. Baseado em dados de 353.742 adultos monitorados por até 15 anos, o estudo identificou que hábitos saudáveis podem compensar os efeitos dos genes que prejudicam a longevidade em 62%. Por outro lado, uma rotina insalubre é capaz de elevar em 78% o risco de morrer antes do tempo, independentemente de um genoma "bom" ou "ruim".

A partir da década de 1990, com os primeiros resultados do Projeto Genoma Humano, uma grande atenção foi dispensada à associação entre genes e longevidade, com diversos cientistas debruçando-se sobre o DNA de centenários. Já se chegou a atribuir até 30% da duração da vida aos genes, um percentual que, hoje, é considerado exagerado.

Segundo os pesquisadores de Hangzhou, existe uma ferramenta chamada escore de risco poligênico (PRS), que combina múltiplas variantes genéticas para estimar a predisposição geral de uma pessoa para viver menos ou mais. Ao mesmo tempo, o estilo de vida — tabagismo, consumo de álcool, dieta, sono e atividade física — é um fator-chave na equação. Não está claro, porém, até que ponto hábitos saudáveis podem compensar o PRS.

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https://www.correiobraziliense.com.br/ciencia-e-saude/2024/04/6847662-longevidade-segredo-para-viver-muito-vai-alem-do-dna-e-depende-de-habitos.html

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Cuiabá MT, 27 de Julho de 2024