Devido ao agravamento da estiagem no país, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recomendou, ontem, a volta da adoção do horário de verão. No entanto, o governo federal ainda pretende avaliar o cenário nos próximos 10 dias, de acordo com o ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira.
Se a medida for adotada, ela poderá valer ainda neste ano e não necessariamente em todo o verão. As declarações do ministro foram dadas, ontem, após a reunião do ONS, em que foi aprovado um indicativo de que é prudente adotar o horário de verão. A entidade enviou um documento ao Ministério de Minas e Energia (MME) no qual recomendou a volta do adiantamento em uma hora do horário normal a partir do ano de 2025, a fim de desestressar o sistema elétrico nos horários de pico.
De acordo com o cálculo feito pela entidade sem fins lucrativos, o Brasil pode ter uma economia em torno de R$ 400 milhões, caso o horário de verão retorne a partir do próximo ano. Esse valor considera a redução no acionamento das usinas termelétricas e a maior participação do abastecimento solar nas residências e estabelecimentos comerciais, além de indústrias, iluminação pública e outros exemplos.
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