Empresas que oferecem transações 100% digitais são cada vez mais comuns no mercado. A tecnologia simplifica, e muito, os processos: o que antes era burocrático e demorado, hoje é acessível e rápido — em poucos minutos é possível solicitar ou antecipar um empréstimo. Mas, com o aumento da imersão no mundo digital, o risco de cair em um golpe financeiro na internet também aumenta. Educar a população para saber reconhecer uma fraude é a principal forma de prevenção, como explica Gabriel Pérgola, CEO da fintech Up.p.
“Há diversos motivos que levam alguém a pedir empréstimo. Um deles, por exemplo, é a busca por dinheiro extra para quitar dívidas ou complementar a renda da casa para fechar o mês, o que, naturalmente, deixa as pessoas mais preocupadas com as contas. Os golpistas se aproveitam dessas emoções e manipulam as vítimas até conseguirem o que querem”, explica Gabriel.
Só em 2023, os golpes digitais resultaram em prejuízo para os brasileiros calculado em mais de R$ 1 bilhão, segundo estudo da OLX. No início do ano, a Febraban divulgou uma lista com os golpes financeiros mais comuns. Entre eles, o da falsa instituição — quando o golpista se passa por um atendente de uma instituição financeira, fingindo que houve um problema com a conta do cliente e exigindo dados pessoais para resolver — o do falso empréstimo, em que oferecem condições de crédito tentadoras (e falsas), fazendo a vítima passar dados, e até dinheiro, para liberar a oferta, e do link falso — via mensagem ou e-mail, golpistas enviam links que, no momento que a vítima clica, os dados pessoais são roubados pelos bandidos.
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