O Hospital Central do Estado de Mato Grosso, que será inaugurado no dia 19 de dezembro, em Cuiabá, vai iniciar suas atividades com 287 leitos, todos destinados ao atendimento gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A estrutura inclui 78 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 18 leitos semi-intensivos, 180 de enfermaria e 11 de isolamento.
A unidade também contará com dez salas cirúrgicas, equipadas para procedimentos de alta complexidade, incluindo cirurgias robóticas. Além disso, serão disponibilizadas duas salas de hemodinâmica, para realização de procedimentos minimamente invasivos, como cateterismo cardíaco e angioplastia.
O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, destacou que o hospital representa a conclusão de uma obra aguardada há mais de três décadas.
“Após 34 anos de obra parada, essa unidade foi reprojetada e construída com o mesmo padrão de qualidade dos melhores hospitais do país, para atender a população de Mato Grosso pelo SUS, de forma 100% gratuita. O Hospital Central será gerido pelo Einstein, referência nacional e internacional”, afirmou.
Após a inauguração, o prédio será aberto para visitas guiadas da população e de representantes de diversos poderes. Em seguida, passará por desinfecção, com início oficial das atividades previsto para janeiro de 2026. Os demais serviços serão implementados em três etapas, com conclusão até abril.
Segundo o gestor, “será um hospital de média e alta complexidade, de alto padrão, fazendo jus ao que a população de Mato Grosso tanto esperou por cerca de 40 anos”.
Estrutura e especialidades
A obra do Hospital Central permaneceu inacabada por 34 anos, até ser retomada pela atual gestão estadual. O projeto original foi ampliado de 9 mil m² para 32 mil m² de área construída, adaptado para atender demandas de alta complexidade.
Entre as especialidades previstas estão: cirurgia geral, cirurgia do aparelho digestivo, ortopedia, urologia, cirurgia oncológica, cirurgia vascular, cardiologia, neurocirurgia e hemodinâmica. A unidade também deverá realizar transplantes em fases futuras.





