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Política Sexta-feira, 05 de Dezembro de 2025, 12:00 - A | A

Sexta-feira, 05 de Dezembro de 2025, 12h:00 - A | A

após casos de violência

Dr. João pede instalação de detectores de metal em escolas estaduais

Indicação apresentada pelo deputado solicita ao governo medidas de proteção imediata para reforçar a segurança de estudantes, professores e servidores.

MQF
Da Redação

O deputado estadual Dr. João (MDB) apresentou a Indicação nº 5688/2025 solicitando ao governador Mauro Mendes (União), ao secretário estadual de Educação, Alan Porto, e ao secretário de Segurança Pública, coronel César Augusto de Camargo Roveri, a aquisição e instalação de detectores de metal nas unidades escolares da rede pública estadual.

A proposta é uma resposta ao aumento de episódios de violência em ambientes escolares no país e, mais recentemente, em Mato Grosso. O parlamentar citou o caso de Rondonópolis, onde um estudante ficou gravemente ferido após um ataque dentro de uma escola estadual.

“Esse episódio deixou claro que nossas escolas estão vulneráveis. Não podemos esperar uma nova tragédia para agir. O Estado precisa adotar mecanismos de proteção imediata para garantir segurança física e emocional a alunos, professores e servidores”, afirmou Dr. João.

O deputado lembrou que diferentes estados e municípios já discutem ou adotam equipamentos de segurança similares, como previsto no Projeto de Lei nº 1.588/2023, em tramitação na Câmara dos Deputados, e no PL nº 1.683/2025, no Senado, ambos relacionados à instalação de detectores de metal em escolas públicas e privadas.

Dr. João ressaltou que a medida é complementar a políticas pedagógicas e sociais.
“A escola é um espaço de convivência, aprendizado e construção de cidadania, mas também precisa ser segura. Detectores de metal não resolvem tudo, mas evitam o ingresso de armas, reduzem riscos e dão tranquilidade às famílias. É uma ação de prevenção, não de repressão”, destacou.

A Indicação sugere que o Executivo analise alternativas como instalação gradual dos equipamentos, priorização de unidades mais vulneráveis, escolha entre modelos fixos ou portáteis e utilização de recursos próprios, convênios federais ou emendas parlamentares para viabilizar a implementação.

O parlamentar frisou ainda que a proposta não cria despesas obrigatórias nem interfere nas competências do governo, mas aponta uma necessidade urgente para proteger a comunidade escolar.

“Estamos falando de vidas. Toda medida preventiva é válida quando o objetivo é evitar que um aluno ou servidor seja ferido dentro de um espaço que deveria ser seguro por natureza. É nosso dever agir com responsabilidade e urgência”, concluiu.

A Indicação, apresentada na sessão do dia 26, foi aprovada em plenário e segue para análise do governo estadual.

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, 05 de Dezembro de 2025