A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), reafirmou o compromisso da gestão municipal com a transparência e a participação popular no processo que definirá o futuro do Departamento de Água e Esgoto (DAE). No início de dezembro, a prefeitura dará início a uma série de reuniões comunitárias que integram o Plano de Mobilização Social previsto no Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), revisitado há cinco anos, e que marca a primeira etapa da concessão dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário.
A iniciativa tem como objetivo ouvir os moradores, identificar demandas e necessidades de cada região e auxiliar na escolha do modelo de concessão mais eficiente. Os encontros terão participação da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), contratada pela prefeitura para desenvolver estudos técnicos, avaliar cenários e definir a proposta de concessão do DAE.
“Faremos o plano de mobilização social, com reuniões em escolas de cada bairro, para que a população possa participar, falar e também conhecer o que a Fipe tem a apresentar. Serão cerca de cinco encontros e conto com a participação maciça da população para discutir as melhorias de cada região e contribuírem para a solução definitiva desse problema de mais de 40 anos”, destacou Flávia.
O contrato com a Fipe prevê um estudo detalhado sobre o modelo de concessão mais adequado ao Município. O estudo de viabilidade do DAE será dividido em três fases: levantamento técnico, audiências públicas e leilão.
A prefeita ressaltou ainda que, até a conclusão do processo de concessão, a prefeitura continuará investindo diretamente no DAE, sob coordenação dela e do vice-prefeito Tião da Zaeli (PL).
INVESTIMENTOS JÁ EM EXECUÇÃO
Segundo a prefeita, a gestão está mobilizando cerca de R$ 41 milhões em investimentos somente nos primeiros dez meses de governo, destinados à melhoria da captação, produção e distribuição de água. São ao menos dez frentes de trabalho em andamento, incluindo construção de adutoras, reservatórios, estações elevatórias e modernização da rede de distribuição. Trata-se do maior projeto de infraestrutura hídrica já executado pela Prefeitura e pelo DAE.
Flávia explica que os problemas enfrentados pelo órgão resultam de anos de falta de planejamento e investimentos na rede, mesmo após a construção de diversas Estações de Tratamento de Água (ETAs).
“O que adianta fazer ETAs se elas não estão interligadas aos bairros? Se não há reservatórios de reserva, bombas sobressalentes ou canalização adequada? Nossa gestão destravou um PAC de 2013 para construir cinco reservatórios e garantir que a água chegue às torneiras. Agora, estamos corrigindo o que não foi feito no passado”, frisou.



