A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 208,8 bilhões em junho de 2024, uma alta real (descontada a inflação) de 11,02% na comparação com o resultado de junho de 2023, quando o recolhimento de tributos somou R$ 180,4 bilhões, a preços correntes. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (25/7) pela Receita Federal.
De acordo com a Receita, o resultado de junho, em termos reais, é o melhor para o mês na série histórica, iniciada em 1995. O secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, já havia antecipado na segunda-feira, os dados gerais sobre a arrecadação do último mês, durante a coletiva do 3º Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas.
Sobre a performance do mês, o Fisco destacou uma melhora no desempenho da arrecadação do PIS/Cofins em razão, entre outros aspectos, do retorno da tributação incidente sobre os combustíveis, havendo uma arrecadação atípica de aproximadamente R$ 2 bilhões em junho.
Em relação à Receita Previdenciaria, no período de janeiro a junho a arrecadação totalizou R$ 316,9 bilhoes, com crescimento real de 5,37%. "Esse resultado se deve ao crescimento real de 7,06% da massa salarial. Alem disso, houve postergacao do pagamento da Contribuicao Previdenciaria e do Simples Nacional para os municipios do Rio Grande do Sul declarados em estado de calamidade publica e crescimento de 14% no montante das compensacoes tributarias com debitos de receita previdenciaria, no periodo de janeiro a junho de 2024 em relacao ao mesmo periodo do ano anterior", disse a Receita.
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