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Política Segunda-feira, 22 de Dezembro de 2025, 08:05 - A | A

Segunda-feira, 22 de Dezembro de 2025, 08h:05 - A | A

marco histórico

Sérgio Ricardo destaca atuação do TCE-MT na entrega do Hospital Central

Unidade aguardada há 34 anos amplia o acesso da população à saúde pública de alta complexidade em Mato Grosso

MQF
Da Redação

O presidente do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, destacou o papel do órgão de controle na retomada e conclusão das obras do Hospital Central de Alta Complexidade, inaugurado nesta sexta-feira (19), em Cuiabá. A unidade, cuja construção ficou paralisada por 34 anos, recebeu investimento de R$ 280 milhões e será administrada pelo Hospital Israelita Albert Einstein.

Segundo Sérgio Ricardo, a atuação do TCE-MT foi decisiva para garantir segurança jurídica, transparência e celeridade ao processo. “Estivemos presentes para ajudar a agilizar e assegurar a legalidade dos editais, permitindo que o Estado avançasse na construção e colocasse o hospital em funcionamento. O Tribunal também participou das discussões sobre a parceria público-privada, contribuindo para que tudo fosse conduzido com segurança”, afirmou.

O presidente do TCE-MT também ressaltou a decisão do governador Mauro Mendes de retomar a obra, classificando a entrega como um marco histórico para o Estado. “Mato Grosso passa a contar com uma instituição de altíssima qualidade, e o mais importante: gratuita. Em outros estados, esse tipo de atendimento exige alto poder aquisitivo. Aqui, a população terá acesso pelo SUS”, pontuou.

Estrutura ampliada e tecnologia de ponta

O Hospital Central teve sua área construída ampliada de 9 mil para 32 mil metros quadrados. A unidade contará com 287 leitos, sendo 96 destinados a unidades de terapia intensiva (UTIs), além de dez salas cirúrgicas, preparadas inclusive para cirurgias robóticas, e duas salas de hemodinâmica voltadas a procedimentos minimamente invasivos, como cateterismo e angioplastia.

Durante a inauguração, o governador Mauro Mendes destacou que a localização estratégica e o tamanho do terreno permitiram a ampliação do projeto original. “Estamos entregando um hospital que, seguramente, está entre os melhores do Brasil”, afirmou.

De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, a ativação da unidade será gradual, em razão da complexidade da operação. “Já recebemos mais de 30 carretas de equipamentos e materiais. O Hospital Albert Einstein está conduzindo as contratações e, em plena operação, a unidade terá cerca de 1.700 profissionais e 350 médicos”, explicou.

Atendimento pelo SUS e novos serviços

Segundo o presidente do Hospital Israelita Albert Einstein, Sidney Klajner, a unidade oferecerá aos pacientes do SUS acesso a diagnósticos e tratamentos avançados, com protocolos baseados nas melhores evidências científicas e uso intensivo de tecnologia. “O Einstein traz para Mato Grosso inovação, como a cirurgia robótica, e a experiência de quase 25 anos de atuação em parceria com o SUS”, destacou.

A médio e longo prazo, o planejamento do Governo do Estado prevê a ampliação dos serviços, incluindo a realização de transplantes.

Para o procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC), Alisson Alencar, a entrega do hospital evidencia a importância da atuação integrada entre os órgãos públicos. “Quando o Governo acerta, significa que os órgãos de controle também cumpriram seu papel, seja oferecendo apoio, segurança jurídica ou indicando caminhos para a eficiência”, afirmou.

Capacidade de atendimento

A estrutura foi projetada para realizar, em média, 32 mil consultas médicas, 80 mil exames e 6.500 cirurgias por ano. Inicialmente, o hospital atenderá especialidades como cirurgia geral, aparelho digestivo, vascular, urologia, cirurgia pediátrica, ginecologia, mastologia, cirurgia plástica, neurocirurgia, cirurgia cardiovascular, ortopedia pediátrica, cardiologia, neurologia e pediatria, incluindo cirurgias oncológicas.

O hospital também contará com cirurgia robótica em cinco especialidades: cirurgia geral, aparelho digestivo, ginecologia, urologia e cirurgia pediátrica, além da perspectiva futura de transplantes de rim e fígado.

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, 22 de Dezembro de 2025