O mês de dezembro costuma reunir expectativas, balanços pessoais e o desgaste acumulado ao longo do ano. Nesse cenário, conflitos familiares — muitas vezes evitados nos outros meses — tendem a ganhar força. Segundo a psicóloga Blenda Oliveira, doutora em Psicologia pela PUC-SP, isso acontece porque “o fim do ano funciona como um amplificador emocional. Tudo que foi engolido ao longo dos meses ganha volume quando nos aproximamos da família e do encerramento de um ciclo.”
De acordo com a especialista, as festas reacendem papéis antigos dentro da dinâmica familiar, muitos deles pouco saudáveis. É comum que adultos voltem a ocupar posições infantis ou que diferenças de valores apareçam de maneira mais nítida. “Há famílias que evitam conflitos o ano inteiro e se veem pressionadas a parecer unidas em dezembro. Essa pressão por harmonia gera o efeito contrário”, afirma.
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