O residente em neurologia, Enã Rezende, lembrou parte de sua trajetória antes de ser diagnosticado com TEA. “Na escola durante a minha infância eu sofria muito, porque eu tinha distúrbio na fala, eu ficava meio que excluído, e segundo a visão das outras crianças e de alguns pais eu era ‘esquisito’ pelo meu comportamento. O que prejudica a inclusão muitas vezes é a falta de esclarecimento da sociedade, mas eu superei”, disse o médico.

“Apesar de termos uma estrutura, nós também contamos com o apoio da doutora Érica para fazer a formação desses profissionais. É um grande desafio, mas estamos no caminho certo, e agradecemos todo seu apoio e sua dedicação, dona Virginia, porque além de incluir os alunos, nós conseguimos dar o suporte aos nossos profissionais”, ressaltou o secretário da Seduc, Alan Porto. 

A vereadora Maysa Leão, que também é mãe de autista, ressaltou a sensibilidade da primeira-dama Virginia Mendes. 

“Dona Virginia, a senhora sonhou junto com a doutora Érica esse projeto, e somos gratos por isso. Que esse evento seja um marco em nossas vidas. Saber que a causa do autista é uma realidade aqui em nosso Estado me deixa muito feliz e muito honrada”.

Participaram do encontro a senadora Margareth Buzetti, vereador Dilemário Alencar, a procuradora-geral da República (MPF), Valéria Siqueira; o promotor do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), Miguel Slhessarenko, coordenadores pedagógicos e secretários adjuntos de Estado.